No passado sábado dia 8 de abril, a equipa de benjamins A do Rio Ave F.C. visitou o F.C. Porto, no complexo Vitalis, para um jogo agendado para as dezassete horas.
A claque vestida a rigor acompanhou a equipa, invadindo com as cores verde e branco, o pouco azul visto nas bancadas.
Estava uma tarde bastante quente para esta altura do ano, algo que certamente pesou ao longo da partida.
Resumindo o jogo, o F.C. Porto chegou ao intervalo a ganhar por duas bolas a zero, tendo a nossa equipa algumas oportunidades para marcar mas sem sucesso. Na segunda parte assiste-se a uma recuperação plena de garra, esforço, vontade, e determinação rioavista, que não só colocou alguma justiça no resultado, como poderia ainda ter vencido este jogo. Mérito sem margem para dúvidas da equipa técnica e dos jovens atletas!
Normalmente e uma vez que não tenho conhecimento técnico-táctico para analisar os jogos, nada escrevo sobre os mesmos.
Porquê esta nota?
Porque algo que se passou no início e no final do jogo que não vou esquecer, e que representa na sua plenitude, como cada um destes meninos sente a equipa.
A primeira situação ocorre durante o inicio da partida, quando o nosso guarda-redes num lance infeliz sofre o primeiro golo. Como ninguém quer ter uma melhor prestação que o próprio, ficou verdadeiramente triste com o lance, sendo prontamente apoiado e incentivado pelos seus colegas (algo já assistido durante esta época desportiva) e também pelo árbitro do encontro. Obrigado Sr. árbitro, pelo comportamento e postura.
A segunda situação ocorreu no final da partida com um atleta rioavista, que apesar de não ter jogado muitos minutos, saiu cabisbaixo com o resultado, desalentado com o empate. E quando alguns poderiam pensar que seria por não ter jogado mais tempo, mão podendo dar um maior contributo à equipa, tal não corresponderia à verdade do momento. Apenas estava preocupado com o resto da competição e como tão importante teria sido a vitória neste jogo, para a classificação do seu clube.
Permito-me citar um extraordinário desportista, de nome Babe Ruth, "“It's hard to beat a person who never gives up.”, traduzindo e adaptando, é difícil derrotar uma pessoa (ou equipa), que nunca desiste!
Parabéns equipa!